Entre e Fique à Vontade...

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ser Chique...

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçõe inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver s entado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que nã o tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!
 

                                                                   GLÓRIA KALIL

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ana...

Por Can
Hoje é um daqueles dias em que o sol parece brilhar demais, e contrasta com o coração de Ana.
Sua cor predileta  seria o cinza, e em meio às suas cinzas ela tenta reaproveitar algo....Mas não encontra nada.
Tudo foi destruído, nem um pedaço de nada que havia antes.
No seu mundo gris, Ana percebe que criou tudo e que também queimou tudo, não há o que reclamar, não ha o que  fazer, apenas aceitar os destroços.
Tantos anos construindo um castelo, um sonho, uma vida...ou quem sabe uma ilusão.
Agora Ana está lá sentada, sobre os destroços....
Foi-se embora o castelo, os sonhos e a ilusão.
Mas as cinzas e as ruínas são solo fértil...a dor é alimento para a vida...
Ana não tem mais castelo, e nem precisa mais de um pra se proteger.
Sua morada é o infinto, aqui está de passagem e o castelo é aprendizado...
Longe de se sentir feliz, ela chora;  chora um choro puro, sem revoltas, sem medos, sem desespero...
Choro de quem se respeita, de quem se aceita e de quem quer ser feliz...

domingo, 30 de outubro de 2011

Seja o que Deus Quiser...

Ela se sente sozinha, e com um vazio o peito. 
Não chega a ser tristeza, talvez impotência. 
Tem sonhos que não se pode realizar sozinha... 
Neste caso não há o que fazer. 
De mão atadas  ela reza e tenta acreditar que o que quer é o mesmo que Deus. 

Por Can

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mulher...

Por Cris Nunes

Pra começo de conversa sou mulher e gosto de ser...
E quando digo que gosto não me venha com pensamentos óbvios, de senso comum, de atribuir às mulheres qualidades do tipo  futilidade, vaidade e afins. Não, não gosto de ser mulher por estes motivos. E definitivamente não é isso que faz com que uma mulher seja mais ou menos mulher. Gosto por que no íntimo as mulheres crescem mais, se desenvolvem mais, por que sofrem mais. Fomos condicionadas a isso. E o sofrimento faz com que sejamos mais evoluídas, torna o humano mais humano, menos mesquinho, menos pobre de espírito. Não que sofrer seja bom, mas o resultado normalmente é.
Diante de mais dificuldades e exigências (sociais, fisiológicas, culturais e emocionais,...,), as mulheres se sobressaem, talvez até pra provar que podem. E provam, e podem! Temos o sexto sentido aguçado, que só não acredita e não ativa quem não quer. Temos um coração instintivamente materno, protetor, promotor de boas intenções, em geral. Temos até que nos policiar, pra não sair por aí adotando quem precisa mais de vergonha na cara do que de mãe. Mas, a mulher tem que acreditar nela, se sentir segura, se amar e criar coragem para tomar posse do seu poder. Nosso valor é a gente que dá, nosso preço é a gente que põe, respeito e amor tem que vir de nós mesmas, para que o outro entenda e siga. Coragem, mulheres!!! É só o que falta!!!


Cansei

Só por hoje me cansei
A correnteza pareceu mais forte
Tive preguiça de nadar
Subi para a margem
Não deixei me levar
Só por hoje me cansei
Amanhã volto a nadar
Contra a correnteza, é claro
A favor não dá
Cansei, mas foi só por hoje
Amanhã volto a nadar.




Cris Nunes

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Fizeram a gente acreditar...

‎"
que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar... nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
John Lennon

FELICIDADE REALISTA

Por Mário Quintana



A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.

Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Enfim...


Sexta como pés para água fria pós maratona. 
Cansaço mental, corpo pede suor.
O correr em si é uma necessidade de esvaziar-se de tudo.
Tanta coisa na cabeça, pouca coisa no papel...
Começo de um fim.
Mudanças bem-vindas, desde que sejam para melhor...
O horizonte se abre em meio à poeira do caos...   


Por  Cris Nunes      

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CORAÇÃO ABERTO


Por Cris Nunes

Cada dia que passa me liberto mais de qualquer tipo de regra ou tentativa de padronização do comportamento humano. Seja de atitude, de sentimentos, ações e reações, percepções e leituras, enfim, não existe padrão.

Todas as possibilidades estão abertas, sempre. Pode parecer exagero, mas não é. Você deve estar aí pensando  que existem sim certos comportamentos que são padronizados, certas atitudes que são previsíveis. Mas não falo destas convencionadas pela sociedade e que devemos ter como cidadãos ou como mulheres e homens de bem. Falo dos nossos sentimentos mais íntimos, quando estamos sendo nada além do que nós mesmos diante de uma situação.
Já parou pra pensar o quão incrível é a diferença entre cada ser humano? Totalizamos aproximadamente 7 bilhões e todos somos diferentes uns dos outros. Com exceção dos univitelinos, que são idênticos fisicamente, apenas.

Sejam advindas do meio, da criação, dos valores, de crenças religiosas, de personalidade,  de caráter, genética, étnica... enfim, percebemos importantes diferenças entre irmãos, que conviveram a vida inteira juntos, imaginemos então o que podemos encontrar de "tipo de gente" neste mundão de Deus? Portanto, em grande parte das vezes, não fazemos idéia de quem estamos enchergando realmente, pois todos nós mostramos apenas a ponta do iceberg ao mundo.

Podemos ver um estilo zem que realmente é zem ou um estressado que está tentando ser zem; podemos ver um tatuado rebelde e encrenqueiro e um tatuado doce e carinhoso. Livremos dos estereótipos!!! Eles nos levam a julgamentos errôneos. Definitivamente não existe padrão, o que nos faz concluir que devemos estar sempre de coração aberto, a todos os tipos e estilos, ações e reações.

Devemos evitar sempre julgar qualquer situação, pois nosso campo de visão é limitado demais  em nossas vivências e referências. E por isso corremos um sério risco de errar. Que tal vivermos sem muitas expectativas e tentando não julgar? Aceitação é a palavra chave.


Que possamos amar a todos sem esperar nada em troca, esse é o amor verdadeiro.
E aceitar todas as situações que nos aparecerem, tentando equilibrá-las.
E seguir o nosso coração, sempre.

Difícil, né? Estamos na luta, já é um bom passo. Um dia chegaremos lá!!!
Esqueça as vozes EXTERNAS e os padrões, eles buscam classificar o que  é inclassificável, o que não tem  regras nem padrões: o ser humano. Cada um é único!
Perceba o valor da incerteza e o infinito de possibilidades que ela nos traz. 
Confie em Deus e em vc e pense sempre positivo.
Tudo é possível e o nosso limite é o céu...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Do Caos à Paz...

Angústia parada na garganta
Aperto no peito
Interrogações, reticências, interrogações
O canto dos pássaros parece não fazer sentido
Fraqueza nos punhos
O silêncio incomoda, mas é melhor que o som
Tem dias que seriam melhores se fossem noites
Tem horas que seriam melhores se não fossem
Idas e vindas aos mistérios profundos de mim
Mas sem caos não haveria paz e a sua busca
Incertezas mudando de gosto
Zil possibilidades
Conforto, contentamento
Enfim, paz.

Cris Nunes

Dedicatória
Dedico este poema/texto a minha grande amiga Larissa que diz gostar mais das minhas divagações tristes, angustiadas e afins rs. Que estas escritas sejam antítese frente a nossa amizade que, para mim, é imensa alegria. Amo-te!

CURA

          Brahma Kumaris
“A Terra suporta bons tempos e maus tempos. Ela nos oferece uma lição de humildade, generosidade, tolerância e transformação. Então vamos aprender a tratar com amor e cuidado a Terra que nos sustenta como uma mãe. Quando os seres humanos se reconhecerem como sendo uma família que precisa ser cuidada, a Terra será cuidada automaticamente, porque todas as feridas da Terra são causadas por atos de ganância, egoísmo e ego. Quando curamos a alma, curamos a Terra.”