Entre e Fique à Vontade...
domingo, 30 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Mulher...
Por Cris Nunes
Pra começo de conversa sou mulher e gosto de ser...
E quando digo que gosto não me venha com pensamentos óbvios, de senso comum, de atribuir às mulheres qualidades do tipo futilidade, vaidade e afins. Não, não gosto de ser mulher por estes motivos. E definitivamente não é isso que faz com que uma mulher seja mais ou menos mulher. Gosto por que no íntimo as mulheres crescem mais, se desenvolvem mais, por que sofrem mais. Fomos condicionadas a isso. E o sofrimento faz com que sejamos mais evoluídas, torna o humano mais humano, menos mesquinho, menos pobre de espírito. Não que sofrer seja bom, mas o resultado normalmente é.
Diante de mais dificuldades e exigências (sociais, fisiológicas, culturais e emocionais,...,), as mulheres se sobressaem, talvez até pra provar que podem. E provam, e podem! Temos o sexto sentido aguçado, que só não acredita e não ativa quem não quer. Temos um coração instintivamente materno, protetor, promotor de boas intenções, em geral. Temos até que nos policiar, pra não sair por aí adotando quem precisa mais de vergonha na cara do que de mãe. Mas, a mulher tem que acreditar nela, se sentir segura, se amar e criar coragem para tomar posse do seu poder. Nosso valor é a gente que dá, nosso preço é a gente que põe, respeito e amor tem que vir de nós mesmas, para que o outro entenda e siga. Coragem, mulheres!!! É só o que falta!!!
Pra começo de conversa sou mulher e gosto de ser...
E quando digo que gosto não me venha com pensamentos óbvios, de senso comum, de atribuir às mulheres qualidades do tipo futilidade, vaidade e afins. Não, não gosto de ser mulher por estes motivos. E definitivamente não é isso que faz com que uma mulher seja mais ou menos mulher. Gosto por que no íntimo as mulheres crescem mais, se desenvolvem mais, por que sofrem mais. Fomos condicionadas a isso. E o sofrimento faz com que sejamos mais evoluídas, torna o humano mais humano, menos mesquinho, menos pobre de espírito. Não que sofrer seja bom, mas o resultado normalmente é.
Diante de mais dificuldades e exigências (sociais, fisiológicas, culturais e emocionais,...,), as mulheres se sobressaem, talvez até pra provar que podem. E provam, e podem! Temos o sexto sentido aguçado, que só não acredita e não ativa quem não quer. Temos um coração instintivamente materno, protetor, promotor de boas intenções, em geral. Temos até que nos policiar, pra não sair por aí adotando quem precisa mais de vergonha na cara do que de mãe. Mas, a mulher tem que acreditar nela, se sentir segura, se amar e criar coragem para tomar posse do seu poder. Nosso valor é a gente que dá, nosso preço é a gente que põe, respeito e amor tem que vir de nós mesmas, para que o outro entenda e siga. Coragem, mulheres!!! É só o que falta!!!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Fizeram a gente acreditar...
"
que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar... nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."
John LennonFELICIDADE REALISTA
Por Mário Quintana
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser
magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos
conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar
pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes
inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos
sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o
que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você
pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um
parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando
se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se
sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e
um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde
só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as
regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir
embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
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