Entre e Fique à Vontade...

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Uma Tal Mulher Moderna...

 Por Cris Nunes

Hoje em dia a mulher tem buscado superação. Mas parece que se esqueceu do foco. Superar o que? Superar quem? Superar em que? A auto-superação, a meu ver, parece ser benéfica e saudável. Mas a competição com os outros e, no caso da mulher moderna, a competição excessiva com os homens está levando as fêmeas a uma situação não muito favorável. Muito legal a evolução feminina como cidadã (até 1934 a mulher ainda não votava) hoje representa a maioria do eleitorado e já temos vereadoras, prefeitas, deputadas, governadoras e quem sabe uma presidenta ano que vem. No mercado de trabalho a conquista da mulher também deu um salto, ela ocupa hoje qualquer cargo em pé de igualdade. Na verdade o que faltava mesmo eram oportunidades e estas crescem a cada dia para as mulheres. Elas têm mostrado seu valor e seu potencial e têm representado estatisticamente a maioria em muitos setores importantes como as universidades. O grande problema não está nas conquistas, e sim nas perdas que estas conquistas trazem se não houver um equilíbrio ou uma compensação. A mulher moderna não deixou de ser dona de casa. Nem de ser a maior responsável pela educação dos filhos. Continua sendo a esposa cuidadosa e normalmente a base de equilíbrio do casal (traduzindo: a que engole mais sapos). A tal mulher "moderna" agora acumula funções e é desvalorizada por que não recebe adicional pelo acúmulo. Junto com a sobrecarga vêm stress, depressão e doenças de todos os tipos. O corpo não aguenta tantas obrigações e acaba se manifestando mesmo e pedindo SOCORRO! Agora vamos mudar de ângulo e analisar um tipo de homem moderno. Este, mesmo ganhando mais, divide as contas sem o menor constrangimento, outros aceitam que a mulher pague a conta sozinha, ligam a cobrar pra esposa, namorada. Será que o homem moderno tem dividido os serviços domésticos e a educação dos filhos, meio a meio, como divide as contas? E os que têm menor poder aquisitivo, estão sendo exímios donos de casa, cuidando de tudo enquanto a mulher trabalha? Vale lembrar que  ser mulher é bem mais caro. Tem salão, depilação, hidratação, maquiagem, sapatos, sandálias, bolsas, vestidos, saias, sutiãns, absorventes, cosméticos...,  além dos gastos que os homens também tem. Só o que a mulher gasta para sair linda vai custar mais do que a conta de uma saída inteira.  Bem, não estou aqui pra responder, estou aqui pra questionar, cutucar e levar homens e mulheres à reflexão. Não quero causar uma guerra dos sexos, ao contrário, quero paz e muito amor para os casais modernos. Nem quero que a mulher deixe de ser mãe, esposa e companheira. Quero apenas sugestões para solucionar as dificuldades de algumas MULHERES "modernas". Pois acredito que alguns homens "modernos" vão querer deixar tudo como está...


9 comentários:

  1. Circulou na net um texto que dizia: mulher moderna uma porra!!! Não existe isso, o que existe é emancipação político-social. No período clássico, a mulher não era considerada "cidadão", ou seja, não se podia falar em cidadã. Hoje, como muito bem ressaltado Can, a mulher é cidadã. Precisamos urgentemente não de mulher moderna, mas, mulher contemporânea. Sendo aquela que soube conquistar o homem moderno no equilíbrio das atividades do lar. Neste caso, ele também deixa de ser moderno, torna-se contemporâneo. Será que no futuro ele, o homem, amamentará???

    Vamos pensando...

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  2. Olhando do ponto de vista animal, macho e fêmea possuem instintos distintos. Do ponto de vista racional, acredito que isso também é verdadeiro. Não há independência feminina faça a mulher deixar de menstruar. Do ponto de vista cultural, sim, podemos avançar e muito. Isso deve começar na educação primária. Quebrar tabus do tipo: roupa rosinha e boneca para menina, roupa azul e carrinho para menino. Para que isto aconteça, nossos pais deverão voltar para a escola.

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  3. Por fim, nenhuma linha do tempo mudará leis naturais, fato!!! Mas, reeducando-se, com certeza minimizaremos o desequilíbrio existentes nas relações homem x mulher quando se propõem a união.

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  4. Concordo com você, Bombs, existem distinções fisiológicas, hormonais, instintivas, psicológicas e estas devem ser respeitadas. Algumas culturais também. Poucas atividades da mulher, como amamentar, não podem ser tranferidas para os homens e acredito que nenhuma mulher queira isso. Mas nas outras, sim, eles podem ajudar!! E umas das maiores vantagens que vejo em ser mulher é a concepção. Hoje existem muitas mulheres que optam por não mentruar. Já existem medicamentos para isso, mas ela não deixa de ser mulher e pode voltar quando quiser e engravidar. Não entendi a relação independência X menstruação, mesmo se a mulher não pudesse parar de menstruar?

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  5. A atual Can, em imagem, é mais "munita" que a "ota"... kkkkk...

    Cris, preciso filosafar sobre isso: independência x menstruação. Seguinte: a menstruação, vc melhor que eu sabe, é um fenômeno fisiológico do período fértil da mulher, certo? O fato de tomar medicamentos que a faz parar de menstruar gera dependência e NÃO independência. Sem dizer que o uso desses medicamentos são indicados para casos raros de TPM. Seus efeitos mais notórios: engorda e inibi a libido (o que não é independência, certo, kkkkkk).

    Mas, a grande verdade é: quando usei a relação independência x menstruação, quis dizer: não há homem que venha ser mãe, biologicamente falando; assim como não há mulher (por mais independente que seja) que venha se o pai.

    Vamos filosofando...

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  6. Na verdade, Bombs, a menstruação é o período menos fértil da mulher. É no 14° dia (3 dias antes e 3 dias depois) após a menstruação que o négócio fica perigoso rsrs. Algumas mulheres optam por não mais menstruar por conforto mesmo (pra não ter TPM, cólicas e pra não sangrar rs, que é bem chatinho), hoje em dia tem sido cada vez mais comum. Que a libido diminui é verdade, mas creio que existem mais bônus do que ônus. Ah e não são todos que engordam, uns até embelezam, fazem bem pra pele e para os cabelos.

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  7. Sim, as mulheres sempre serão as mães e os homens sempre serão os pais e existem diferenças entre estes papéis. A mãe, até por gerar e amamentar, cria um vínculo muito maior e acaba cuidando mais, naturalmente e instintivamente. A título de informação, a licença maternidade é de 120 dias e a licença paternidade de 5. Mas, mesmo assim, não consigo perceber a falta de independência da mulher pelo simples fato da maternidade.

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  8. Estou adorando a interatividade Bombom...

    Então... gostei dessa conclusão: "as mulheres sempre serão as mães e os homens sempre serão os pais e existem diferenças entre estes papéis". Foi isso que quis dizer ao relacionar independência x mestruação. Nisto, porque será que o vínculo da mãe para com os filhos é muito maior? Seria uma dependência social, pelo cuidado para com a cria? Ou seria a dependência da cria para com a mãe?

    Acho que o homem moderno deverá lutar pelo direito de estar mais dias ao lado dos filhos, kkkkkkkk.

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  9. Também to gostando do que os posts estão rendendo, Bombs. Nossas discussões estão melhores do que os textos e esta é a intenção, render assunto e trocar idéias. Bem, penso que o vínculo maior da mãe com o filho seja natural. A mãe é quem carrega o filho na barriga por nove meses, depois é ela quem amamenta, que tem 120 dias de licença pra cuidar e por fim o vínculo maior, inicialmente criado, se mantém. O pai acaba sendo menos protagonista, naturalmente, e existem alguns até bem coadjuvantes. Talvez por estas atribuições indelegáveis a mulher tenha uma natureza mais "cuidadora" não só com os filhos e aí vai tomando uma proporção mais social. Concordo que os pais deveriam ter mais dias de licença paternidade, pra participar mais dos cuidados dos filhos na fase inicial.

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