Por Cris Nunes
Hoje em dia a mulher tem buscado superação. Mas parece que se esqueceu do foco. Superar o que? Superar quem? Superar em que? A auto-superação, a meu ver, parece ser benéfica e saudável. Mas a competição com os outros e, no caso da mulher moderna, a competição excessiva com os homens está levando as fêmeas a uma situação não muito favorável. Muito legal a evolução feminina como cidadã (até 1934 a mulher ainda não votava) hoje representa a maioria do eleitorado e já temos vereadoras, prefeitas, deputadas, governadoras e quem sabe uma presidenta ano que vem. No mercado de trabalho a conquista da mulher também deu um salto, ela ocupa hoje qualquer cargo em pé de igualdade. Na verdade o que faltava mesmo eram oportunidades e estas crescem a cada dia para as mulheres. Elas têm mostrado seu valor e seu potencial e têm representado estatisticamente a maioria em muitos setores importantes como as universidades. O grande problema não está nas conquistas, e sim nas perdas que estas conquistas trazem se não houver um equilíbrio ou uma compensação. A mulher moderna não deixou de ser dona de casa. Nem de ser a maior responsável pela educação dos filhos. Continua sendo a esposa cuidadosa e normalmente a base de equilíbrio do casal (traduzindo: a que engole mais sapos). A tal mulher "moderna" agora acumula funções e é desvalorizada por que não recebe adicional pelo acúmulo. Junto com a sobrecarga vêm stress, depressão e doenças de todos os tipos. O corpo não aguenta tantas obrigações e acaba se manifestando mesmo e pedindo SOCORRO! Agora vamos mudar de ângulo e analisar um tipo de homem moderno. Este, mesmo ganhando mais, divide as contas sem o menor constrangimento, outros aceitam que a mulher pague a conta sozinha, ligam a cobrar pra esposa, namorada. Será que o homem moderno tem dividido os serviços domésticos e a educação dos filhos, meio a meio, como divide as contas? E os que têm menor poder aquisitivo, estão sendo exímios donos de casa, cuidando de tudo enquanto a mulher trabalha? Vale lembrar que ser mulher é bem mais caro. Tem salão, depilação, hidratação, maquiagem, sapatos, sandálias, bolsas, vestidos, saias, sutiãns, absorventes, cosméticos..., além dos gastos que os homens também tem. Só o que a mulher gasta para sair linda vai custar mais do que a conta de uma saída inteira. Bem, não estou aqui pra responder, estou aqui pra questionar, cutucar e levar homens e mulheres à reflexão. Não quero causar uma guerra dos sexos, ao contrário, quero paz e muito amor para os casais modernos. Nem quero que a mulher deixe de ser mãe, esposa e companheira. Quero apenas sugestões para solucionar as dificuldades de algumas MULHERES "modernas". Pois acredito que alguns homens "modernos" vão querer deixar tudo como está...
Hoje em dia a mulher tem buscado superação. Mas parece que se esqueceu do foco. Superar o que? Superar quem? Superar em que? A auto-superação, a meu ver, parece ser benéfica e saudável. Mas a competição com os outros e, no caso da mulher moderna, a competição excessiva com os homens está levando as fêmeas a uma situação não muito favorável. Muito legal a evolução feminina como cidadã (até 1934 a mulher ainda não votava) hoje representa a maioria do eleitorado e já temos vereadoras, prefeitas, deputadas, governadoras e quem sabe uma presidenta ano que vem. No mercado de trabalho a conquista da mulher também deu um salto, ela ocupa hoje qualquer cargo em pé de igualdade. Na verdade o que faltava mesmo eram oportunidades e estas crescem a cada dia para as mulheres. Elas têm mostrado seu valor e seu potencial e têm representado estatisticamente a maioria em muitos setores importantes como as universidades. O grande problema não está nas conquistas, e sim nas perdas que estas conquistas trazem se não houver um equilíbrio ou uma compensação. A mulher moderna não deixou de ser dona de casa. Nem de ser a maior responsável pela educação dos filhos. Continua sendo a esposa cuidadosa e normalmente a base de equilíbrio do casal (traduzindo: a que engole mais sapos). A tal mulher "moderna" agora acumula funções e é desvalorizada por que não recebe adicional pelo acúmulo. Junto com a sobrecarga vêm stress, depressão e doenças de todos os tipos. O corpo não aguenta tantas obrigações e acaba se manifestando mesmo e pedindo SOCORRO! Agora vamos mudar de ângulo e analisar um tipo de homem moderno. Este, mesmo ganhando mais, divide as contas sem o menor constrangimento, outros aceitam que a mulher pague a conta sozinha, ligam a cobrar pra esposa, namorada. Será que o homem moderno tem dividido os serviços domésticos e a educação dos filhos, meio a meio, como divide as contas? E os que têm menor poder aquisitivo, estão sendo exímios donos de casa, cuidando de tudo enquanto a mulher trabalha? Vale lembrar que ser mulher é bem mais caro. Tem salão, depilação, hidratação, maquiagem, sapatos, sandálias, bolsas, vestidos, saias, sutiãns, absorventes, cosméticos..., além dos gastos que os homens também tem. Só o que a mulher gasta para sair linda vai custar mais do que a conta de uma saída inteira. Bem, não estou aqui pra responder, estou aqui pra questionar, cutucar e levar homens e mulheres à reflexão. Não quero causar uma guerra dos sexos, ao contrário, quero paz e muito amor para os casais modernos. Nem quero que a mulher deixe de ser mãe, esposa e companheira. Quero apenas sugestões para solucionar as dificuldades de algumas MULHERES "modernas". Pois acredito que alguns homens "modernos" vão querer deixar tudo como está...
Circulou na net um texto que dizia: mulher moderna uma porra!!! Não existe isso, o que existe é emancipação político-social. No período clássico, a mulher não era considerada "cidadão", ou seja, não se podia falar em cidadã. Hoje, como muito bem ressaltado Can, a mulher é cidadã. Precisamos urgentemente não de mulher moderna, mas, mulher contemporânea. Sendo aquela que soube conquistar o homem moderno no equilíbrio das atividades do lar. Neste caso, ele também deixa de ser moderno, torna-se contemporâneo. Será que no futuro ele, o homem, amamentará???
ResponderExcluirVamos pensando...
Olhando do ponto de vista animal, macho e fêmea possuem instintos distintos. Do ponto de vista racional, acredito que isso também é verdadeiro. Não há independência feminina faça a mulher deixar de menstruar. Do ponto de vista cultural, sim, podemos avançar e muito. Isso deve começar na educação primária. Quebrar tabus do tipo: roupa rosinha e boneca para menina, roupa azul e carrinho para menino. Para que isto aconteça, nossos pais deverão voltar para a escola.
ResponderExcluirPor fim, nenhuma linha do tempo mudará leis naturais, fato!!! Mas, reeducando-se, com certeza minimizaremos o desequilíbrio existentes nas relações homem x mulher quando se propõem a união.
ResponderExcluirConcordo com você, Bombs, existem distinções fisiológicas, hormonais, instintivas, psicológicas e estas devem ser respeitadas. Algumas culturais também. Poucas atividades da mulher, como amamentar, não podem ser tranferidas para os homens e acredito que nenhuma mulher queira isso. Mas nas outras, sim, eles podem ajudar!! E umas das maiores vantagens que vejo em ser mulher é a concepção. Hoje existem muitas mulheres que optam por não mentruar. Já existem medicamentos para isso, mas ela não deixa de ser mulher e pode voltar quando quiser e engravidar. Não entendi a relação independência X menstruação, mesmo se a mulher não pudesse parar de menstruar?
ResponderExcluirA atual Can, em imagem, é mais "munita" que a "ota"... kkkkk...
ResponderExcluirCris, preciso filosafar sobre isso: independência x menstruação. Seguinte: a menstruação, vc melhor que eu sabe, é um fenômeno fisiológico do período fértil da mulher, certo? O fato de tomar medicamentos que a faz parar de menstruar gera dependência e NÃO independência. Sem dizer que o uso desses medicamentos são indicados para casos raros de TPM. Seus efeitos mais notórios: engorda e inibi a libido (o que não é independência, certo, kkkkkk).
Mas, a grande verdade é: quando usei a relação independência x menstruação, quis dizer: não há homem que venha ser mãe, biologicamente falando; assim como não há mulher (por mais independente que seja) que venha se o pai.
Vamos filosofando...
Na verdade, Bombs, a menstruação é o período menos fértil da mulher. É no 14° dia (3 dias antes e 3 dias depois) após a menstruação que o négócio fica perigoso rsrs. Algumas mulheres optam por não mais menstruar por conforto mesmo (pra não ter TPM, cólicas e pra não sangrar rs, que é bem chatinho), hoje em dia tem sido cada vez mais comum. Que a libido diminui é verdade, mas creio que existem mais bônus do que ônus. Ah e não são todos que engordam, uns até embelezam, fazem bem pra pele e para os cabelos.
ResponderExcluirSim, as mulheres sempre serão as mães e os homens sempre serão os pais e existem diferenças entre estes papéis. A mãe, até por gerar e amamentar, cria um vínculo muito maior e acaba cuidando mais, naturalmente e instintivamente. A título de informação, a licença maternidade é de 120 dias e a licença paternidade de 5. Mas, mesmo assim, não consigo perceber a falta de independência da mulher pelo simples fato da maternidade.
ResponderExcluirEstou adorando a interatividade Bombom...
ResponderExcluirEntão... gostei dessa conclusão: "as mulheres sempre serão as mães e os homens sempre serão os pais e existem diferenças entre estes papéis". Foi isso que quis dizer ao relacionar independência x mestruação. Nisto, porque será que o vínculo da mãe para com os filhos é muito maior? Seria uma dependência social, pelo cuidado para com a cria? Ou seria a dependência da cria para com a mãe?
Acho que o homem moderno deverá lutar pelo direito de estar mais dias ao lado dos filhos, kkkkkkkk.
Também to gostando do que os posts estão rendendo, Bombs. Nossas discussões estão melhores do que os textos e esta é a intenção, render assunto e trocar idéias. Bem, penso que o vínculo maior da mãe com o filho seja natural. A mãe é quem carrega o filho na barriga por nove meses, depois é ela quem amamenta, que tem 120 dias de licença pra cuidar e por fim o vínculo maior, inicialmente criado, se mantém. O pai acaba sendo menos protagonista, naturalmente, e existem alguns até bem coadjuvantes. Talvez por estas atribuições indelegáveis a mulher tenha uma natureza mais "cuidadora" não só com os filhos e aí vai tomando uma proporção mais social. Concordo que os pais deveriam ter mais dias de licença paternidade, pra participar mais dos cuidados dos filhos na fase inicial.
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